Pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) revela que 78% das empresas de pequeno porte abertas no período de 2003 a 2005 permaneceram no mercado. Em estudo anterior, a entidade constatou que entre 2000 e 2002 a taxa de natalidade das micro e pequenas empresas foi de 50,6%. Os resultados fazem parte da Pesquisa sobre Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas Brasileiras, realizada nas 26 estados do País e no Distrito Federal.
Segundo o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Luiz Carlos Barboza, a melhora na taxa de sobrevivência nas empresas é referente a dois fatores: elevação do nível educacional dos empreendedores e no aumento na procura de mais informações para aprimorar seus negócios. "Empreendedores mais bem capacitados e informados em um ambiente econômico favorável é a receita adequada para a maior sobrevivência das empresas", justificou.
A pesquisa foi realizada pela empresa Vox Populi, com levantamento de 14.181 empresários e proprietários de empresas ativadas e desativadas, incluindo todas as regiões do país entre os anos 2003 e 2005. Segundo a instituição, no primeiro semestre de 2007, foram identificados alguns pontos positivos e negativos em relação à taxa de sobrevivência e de mortalidade das empresas instituídas com menos de quatro anos de formação.
Em 15 unidades da federação, a taxa de natalidade de sobrevivência das empresas ficou acima da média nacional, como no Espírito Santo, que está no topo do ranking com 85,8%, seguido de Minas Gerais com 85,7% e Sergipe com 85,3%. Por último, o estado do Ceará, com 78%, que possui a mesma média nacional. A pesquisa também demonstra os estados que ficaram com o índice abaixo da média. A maioria fica nas regiões Sul e Norte.