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  • ALTERA O TAMANHO DA LETRA
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  • Aumento do consumo não gera pressão inflacionária

  • Atualizado dia: 15/04/2008 ás 08:20
  • O ministro da Fazenda, Guido Mantega, apresentou um panorama atualizado da economia brasileira na reunião desta terça-feira do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Segundo ele, está em curso um crescimento robusto que não gera desequilíbrio econômico e é impulsionado por um mercado interno aquecido com aumento da renda, do consumo e dos investimentos. Com relação à uma possível alta da inflação, o ministro afirmou que o crescimento se dá com um aumento de 4% na produtividade e, dessa forma, o aumento da massa salarial não gera pressão inflacionária. "Estamos em um patamar confortável e não devemos temer que haja aumento de inflação" disse.

    Mantega destacou que a economia cresceu mais de 4,5%, em média, de 2004 a 2007. Esse desempenho se deve ao crescimento da capacidade de consumo da população, principalmente, de bens duráveis. A indústria automotiva cresce forte e a inflação foi de 2,48% nos últimos 12 meses. O setor de Informática e TV teve deflação de 9,8%.

    Para manter o crescimento equilibrado da economia brasileira, o ministro anunciou que as prioridades do governo são os cortes nos gastos correntes e a política industrial com o programa de aceleração das exportações. Ele disse que o programa é importante para corrigir os desvios de rota, aproveitar a capacidade exportadora e garantir uma conta corrente positiva com o exterior.

    Com relação à situação internacional, o ministro afirmou que a crise é séria e não se resolverá no curto prazo. Para Mantega, alguns países emergentes, incluindo o Brasil, não estão sendo afetados. "Os juros subiram um pouco, há volatilidade no mercado acionário, mas o crescimento da economia não foi afetado".

  • Fonte: MINISTÉRIO DA FAZENDA
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